VÍDEO: Professores e manifestantes invadem Alep em protesto contra terceirização da gestão escolar
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VÍDEO: Professores e manifestantes invadem Alep em protesto contra terceirização da gestão escolar

03/06/2024 | 17:00 Por Redação Modificado em 03, junho, 2024 4:57

 

Professores, servidores e alunos da rede estadual do Paraná forçaram a entrada e invadiram a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) em Curitiba, nesta segunda-feira (3), durante um protesto contra o projeto de lei que propõe a terceirização da gestão administrativa de 200 escolas públicas. O confronto resultou em bombas de gás lacrimogêneo e deixou três pessoas feridas.

A confusão começou quando manifestantes romperam uma porta de vidro para entrar no prédio, onde os seguranças tentavam impedir a invasão. As imagens mostram a entrada dos manifestantes e o caos que se seguiu, incluindo o uso de bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Três pessoas ficaram feridas, incluindo um homem de 24 anos e uma mulher de 23 anos, que foram levados ao Hospital Cajuru com ferimentos leves, e uma mulher de 51 anos, encaminhada ao Hospital Evangélico com ferimentos graves, mas sem risco de morte.

Os servidores se concentraram na Praça Santos Andrade pela manhã e marcharam até a Alep para protestar contra o projeto, cuja tramitação ocorre em regime de urgência. Após a invasão, o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSD), suspendeu temporariamente a sessão. Manifestantes gritavam palavras de ordem e acusavam Traiano de corrupção.

A mobilização marca o início de uma greve por tempo indeterminado, aprovada em 25 de março. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que 87% das escolas estaduais continuam funcionando normalmente. O governador Ratinho Junior (PSD) criticou a greve, classificando-a como ilegal e de baixa adesão. Ele destacou a necessidade de aprovar o projeto rapidamente para cumprir prazos e implementar o novo modelo de gestão em 2025. A APP-Sindicato, que representa os trabalhadores da educação, mantém a greve e acusa o governo de práticas antissindicais.

 

Com informações: G1 Paraná e Paraná Portal Foto: Giuliano Gomes/PR Press

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