O que se sabe sobre conflito Israel-Hamas que deixou mais de 200 mortos
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O que se sabe sobre conflito Israel-Hamas que deixou mais de 200 mortos

07/10/2023 | 16:40 Por Nara Souza Modificado em 07, outubro, 2023 4:40

Na Faixa de Gaza, autoridades palestinas calculam 198 óbitos após o contra-ataque israelense

A mídia mundial está noticiando o ataque surpresa feito pelo grupo palestino Hamas no sul de Israel nas primeiras horas deste sábado (07). De acordo com a BBC, após o disparo de milhares de mísseis, dezenas de homens armados invadiram o território israelense a partir da Faixa de Gaza.

Em reação, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país “está em guerra” e lançou uma contraofensiva. O Ministério da Saúde contabilizou até o momento 100 mortos e 985 feridos. Na Faixa de Gaza, autoridades palestinas calculam 198 óbitos após o contra-ataque israelense.

Ainda segundo a BBC, dezenas de homens armados do grupo palestino Hamas se infiltraram no sul de Israel a partir da Faixa de Gaza. Também foram registrados disparos de milhares de foguetes vindos de Gaza, que é governada pelo Hamas.

O ministro da Defesa de Israel disse que o Hamas “cometeu um grave erro e lançou uma guerra” contra o próprio país. Pouco depois, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que o seu povo tem o direito de se defender contra o “terror dos colonos e das tropas de ocupação”.

Os militares israelenses também realizaram um contra-ataque na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas. Foram lançados mísseis e bombas, que deixaram quase 200 mortos. O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, denunciou relatos de civis feitos reféns. Ele classificou o ato como uma violação do Direito Internacional e exigiu a libertação deles.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, declarou estar “chocado pelos ataques promovidos pelo Hamas contra cidadãos israelenses”. O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou veementemente os ataques, e expressou “total solidariedade com as vítimas, as famílias e os entes queridos”.

Já a ministra de Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, disse que “a violência e os mísseis contra civis inocentes devem parar agora”. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, descreveu o ataque como “terrorismo na sua forma mais desprezível”.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou o apoio a Israel. “O terrorismo nunca é justificado. Israel tem o direito de defender a si mesmo e ao seu povo. Os Estados Unidos alertam contra qualquer outra parte hostil a Israel que procure obter vantagens nesta situação. O apoio da minha administração à segurança de Israel é sólido e inabalável”, declarou Biden.

Já representantes das Relações Exteriores da Rússia pediram “moderação” aos envolvidos. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, deu apoio ao ataque palestino a Israel. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse estar “chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas”.

Já o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou uma nota em que “condena a série de bombardeios e ataques terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza”. O ministério aponta que não há, até o momento, notícia de vítimas entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina.

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