PCPR investiga invasão em colégio de Ponta Grossa
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PCPR investiga invasão em colégio de Ponta Grossa

05/04/2024 | 09:14 Por Redação MZ

Após a invasão ao Colégio Estadual Elzira Correia de Sá em Ponta Grossa, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) instaurou um Termo Circunstanciado de Infração Penal (TCIP) para apurar a prática do delito de ameaça. Um rapaz, de 21 anos, armado com uma faca invadiu a Instituição de Ensino e gerou pânico nos alunos.

O Delegado Fernando Henrique Ribeiro Vieira, responsável pelo Setor de Termos Circunstanciados e titular da Delegacia do Adolescente explica que o diretor do colégio e o autor dos fatos foram ouvidos e ficou comprovado, pelos depoimentos e demais elementos colhidos durante a investigação que alunos do Colégio estariam arremessando, durante vários dias, limões e demais objetos na residência do rapaz, que é vizinho do Colégio.

 

Três adolescentes haviam acabado de arremessar objetos na casa do rapaz que, em um ato de revolta, pegou uma faca, pulou o muro do colégio, e percorreu a área do local.   Segundo ele, a invasão era para “assustar” os adolescentes que o incomodavam.

 

Imediatamente, um professor e o diretor do Colégio conseguiram conversar com este rapaz, que voluntariamente entregou a faca e explicou o motivo de sua fúria. A equipe do Batalhão da Patrulha Escolar prontamente foi ao local, registrou o Boletim de Ocorrência e controlou a situação.

 

Ontem, todos os envolvidos foram ouvidos na Delegacia.  De acordo com a polícia, vídeos foram anexados e o procedimento finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário, com a devida responsabilização a este jovem.

 

O delegado ressalta que, embora tenha causado um certo pânico e tumulto no momento dos fatos, ninguém ficou feriado.  Segundo Vieira, o caso é um ato isolado, não destinado à comunidade escolar em sua coletividade, mas direcionado a alunos determinados em razão deste motivo em específico.  Os adolescentes responsáveis por terem arremessado objetos na residência do rapaz já foram identificados pela Polícia e serão ouvidos nos próximos dias, devendo também ser responsabilizados pelos seus atos.

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