Após escolha de Gleisi e discussão na Casa Branca, Dólar sobe para R$ 5,91
Economia

Após escolha de Gleisi e discussão na Casa Branca, Dólar sobe para R$ 5,91

28/02/2025 | 23:14 Por Redação MZ

Em um dia de turbulência no mercado doméstico e internacional, o dólar voltou a superar a barreira de R$ 5,90 e atingiu o maior nível em mais de 1 mês. A bolsa de valores caiu pela terceira vez na semana e fechou o mês com recuo de mais de 2%.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (28) vendido a R$ 5,916, com alta de R$ 0,088 (1,5%). A cotação chegou a operar próxima da estabilidade durante a manhã, mas aproximou-se de R$ 5,90 após a nomeação da deputada federal Gleisi Hoffman (PT-PR) para a Secretaria de Relações Institucionais.

Após o desentendimento público entre os presidentes Donald Trump e Volodymyr Zelenky, a cotação superou os R$ 5,90.

Após a turbulência desta sexta-feira, a moeda norte-americana, que acumulava queda em fevereiro, fechou a semana com ganho de 3,25% e o mês com valorização de 1,39%. A cotação está no maior valor desde 24 de janeiro.

Ibovespa

O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 122.709 pontos, com recuo de 1,6%. O indicador refletiu tanto os fatores domésticos como a resiliência do núcleo da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que ficou em 0,3% em janeiro.

A bolsa continuou a refletir a queda no lucro da Petrobras em 2024. A bolsa caiu 3,41% na semana e acumulou queda de 2,64% no mês.

A escolha de Gleisi Hoffman para coordenar a articulação política do governo foi recebida com preocupação por parte dos investidores. Isso porque a deputada federal criticou, por diversas vezes, a política monetária do Banco Central e os cortes no Orçamento do governo.

Em relação à discussão entre Trump e Zelensky, o dólar passou a subir em todo o planeta após a exibição do evento ao vivo no Salão Oval da Casa Branca. O índice que mede a cotação do dólar em relação às seis principais moedas internacionais subiu 0,22% após o incidente, revertendo a queda na maior parte da sessão.

Informações: Reuters e Agência Brasil 

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