A defesa de Raul Ferreira Pelegrin, preso em flagrante por cortar a corda que segurava um trabalhador durante a limpeza de um prédio em Curitiba, afirmou neste sábado (6) que nem os advogados nem a família do acusado foram informados sobre sua internação antes de sua morte.
Pelegrin estava detido na Casa de Custódia de Piraquara desde o final de março e foi levado para um hospital na quinta-feira (4) devido a dificuldades respiratórias, segundo a Polícia Penal do Paraná. Ele veio a falecer na madrugada de sexta-feira (5) devido a uma pneumonia, conforme informações oficiais.
Os advogados alegaram que tentaram obter liberdade provisória e a conversão da prisão preventiva em prisão hospitalar para que ele fosse internado em uma clínica particular, mas ambos os pedidos foram negados pela Justiça.
Pelegrin foi preso em flagrante após cortar a corda que sustentava um trabalhador no 6º andar de um prédio em que ele residia. O Ministério Público do Paraná denunciou o homem por tentativa de homicídio, alegando que a vítima só não caiu devido a um dispositivo de segurança. O incidente ocorreu em 14 de março, no bairro Água Verde, mas só foi divulgado pelo MP no dia 24.
