A Polícia Civil de Ponta Grossa finalizou suas investigações e indiciou uma mulher de 29 anos por estelionato e falsificação de documento. Três vítimas registraram boletins de ocorrência, alegando que a suspeita, mesmo sem registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), se passava por advogada e oferecia serviços jurídicos.
Os relatos apontam que a mulher utilizou uma procuração falsa de um escritório de advocacia legítimo na cidade para angariar a confiança das vítimas. Em 2020, ela ofereceu serviços a um conhecido, e em 2022, alegou ingressar com uma ação trabalhista para a mãe dessa primeira vítima. Após o falecimento da mãe, ela exigiu novos honorários do filho para dar continuidade ao processo.
Contudo, o homem, desconfiado, procurou outro advogado, que confirmou que a mulher não era registrada na OAB e não havia movimentado qualquer ação trabalhista. A investigação ainda revelou que ela jamais trabalhou para o escritório cuja procuração apresentou às vítimas, falsificando o documento.
Os crimes pelos quais a mulher foi indiciada têm penas máximas de até dez anos de prisão, além de multa. A Polícia Civil orienta que, caso alguém se sinta vítima de situações semelhantes, procure a Delegacia mais próxima para registrar a ocorrência. É essencial que a integridade dos advogados, que exercem seu papel com zelo, seja garantida e que casos como este sejam punidos exemplarmente.