O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou o pedido da defesa de Allana Brittes para que ela recorra em liberdade. Allana, filha de Cristiana e Edison Brittes, foi condenada a mais de seis anos e cinco meses de prisão em regime fechado por fraude processual, corrupção de menores e coação ao curso do processo relacionado ao assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas.

O jogador foi encontrado morto em outubro de 2018, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), com sinais de degola e mutilação genital, segundo a polícia.

Além da sentença de Allana, seu pai, Edison Brittes, foi condenado a 42 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, enquanto sua mãe, Cristiana Brittes, recebeu uma pena de seis meses de detenção por fraude processual e corrupção de menores.

A decisão da desembargadora substituta Elizabeth de Fátima Nogueira enfatizou a gravidade dos crimes pelos quais Allana foi condenada.

Em comunicado, a defesa da família Brittes criticou a dosimetria da pena de Allana, considerando-a ilegal e afirmou que planeja recorrer da sentença em todas as instâncias judiciais disponíveis.

O julgamento envolvendo sete réus, incluindo os membros da família Brittes, durou três dias e as sentenças foram lidas pelo juiz Thiago Flores após a deliberação do Conselho de Sentença. Salvo os membros da família, os demais réus foram absolvidos