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Mulher é presa após matar, esquartejar e queimar corpo  do próprio marido em churrasqueira

22/03/2024 | 14:52 Por Redação MZ Modificado em 22, março, 2024 3:13

 

Uma mulher, de 49 anos, foi presa após matar, esquartejar e queimar restos mortais do marido em uma churrasqueira na casa onde moravam em Toledo, município da região oeste do Paraná.

 

De acordo com a polícia, Taciana Ferreira da Silva matou a vítima identifica como Edivan da Silva Almeida, de 51 anos. Os policiais tiveram conhecimento do caso em 1° de março e a prisão da mulher foi em 9 do mesmo mês, depois de um mandado de prisão preventiva.

Segundo o delegado Fábio Freire, responsável pelo caso, a mulher disse que matou o homem entre 14 e 15 de fevereiro por vingança após ela ter descoberto uma traição por parte da vítima.

 

“Ela descobriu uma traição da vítima, ficou furiosa e cometeu esse ato, segundo ela, que não era premeditado. Foi por excesso de fúria”, disse.

Conforme a polícia, a mulher, que é técnica de enfermagem, colocou comprimidos na bebida que o marido estava tomando, fazendo com que ele passasse mal. Ela ligou para a emergência, mas desligou o telefone no meio da conversa. Na sequência, colocou mais remédios na bebida para o homem ingerir e saiu para trabalhar.

A mulher voltou para casa verificar o batimento cardíaco do marido e notou que estava fraco. Ela saiu novamente para ir ao trabalho. No final do expediente, ao chegar em casa, encontrou o homem morto na cama.

 

“Segundo ela, não tinha premeditado nada, mas retirou o corpo da cama por ter cuidado ali pra não bater a cabeça no chão e sujar o chão levou a vítima para dentro do banheiro. Esquartejou o corpo em pedaços, colocando-os em sacos plásticos e levando até a parte de trás da residência, colocando os restos mortais dentro de uma churrasqueira.”

“Preparou a churrasqueira com bastante lenha, deu início ao fogo e foi retirando as partes do corpo, levando até a parte de trás em sacos plásticos, pra nomear a casa, residência e jogando na churrasqueira”, disse .

Funcionários desconfiaram

A esposa da vítima havia levados atestados médicos na empresa onde o homem trabalhava, dizendo que ele estaria tratando de problemas de saúde. Os colaboradores desconfiaram dos atestados e da ausência da vitíma e denunciaram o caso à polícia.

“Os próprios funcionários fizeram algumas diligências e constataram que esses documentos poderiam ser falsos e, que posteriormente, foi comprovado”, disse o delegado.

Após a denúncia, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do casal.

 

Segundo as investigações, a mulher tinha carimbo com nome de médicos de hospitais de Toledo, além de usar folhas timbradas falsas das unidades.

 

Depoimentos conflitantes à polícia

Inicialmente a mulher não estava sendo tratada como suspeita.  Porém,  ela apresentou versões conflitantes.

 

Durante depoimento, a mulher afirmou para a polícia a vítima havia ido visitar familiares na Paraíba e não tinha mais notícias.

 

Em outra versão, ela falou que ele havia desaparecido com outra mulher.

 

“Ela, com essas mudanças de diversões sobre os fatos, chegou a dizer que ele tinha desaparecido com uma pessoa. Tinha ido embora com uma mulher e, portanto, eles tinham brigado”, disse.

Ao ser questionada sobre os atestados falsos, a mulher não soube explicar e, por isso, a polícia pediu a prisão temporária dela.

 

Em uma nova oitiva, a mulher confessou ter matado o esposo e deu detalhes de como agiu para ocultar o corpo da vítima.

 

“Ela trabalhava no setor de saúde, possui formação na área de saúde. Inclusive, quando perguntada sobre uma possível participação de outras pessoas, ela falou que cometeu o crime sozinha porque tem conhecimento na área de anatomia”, afirmou  o delegado.

 

Os restos mortais foram encaminhados para perícia. A polícia investiga o caso.

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