A denúncia foi contra o afastado do Corinthians, Augusto Melo, e os ex-dirigentes Marcelo Mariano e Sérgio Moura por lavagem de dinheiro
Nesta quinta-feira (10), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou o presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, os ex-dirigentes Marcelo Mariano e Sérgio Moura, além de Alex Cassundé por associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A denúncia é conhecida como caso ‘Vai de Bet’.
A promotoria pedeliu indenização ao clube e bloqueio de bens.
A denúncia surgiu após a Polícia Civil de São Paulo indiciar o presidente afastado do Corinthians, os ex-dirigentses, Alex Cassundé e Yun Ki Lee, ex-diretor jurídico do clube alvinegro. .
As autoridades policiais verificaram algumas inconsistências nos depoimentos dos envolvidos, principalmente sobre o encontro que apresentou o mandatário afastado do Corinthians e Alex Cassundé, sócio da Rede Social Media Design Ltda, que fazia intermediação entre a empresa de apostas e a equipe da zona leste de São Paulo.
A polícia acredita que o contrato de patrocínio entre a empresa de apostas esportivas e o Corinthians foi intermediado por Antônio Pereira dos Santos (chamado de Toninho), Sandro dos Santos Ribeiro e Washington de Araújo Silva.
Afastamento
Augusto Melo foi afastado do cargo de presidente do Corinthians depois do Conselho Deliberativo do clube aprovar, por 176 votos a 57 , o impeachment do mandatário.
Quem assumiu a presidência do Corinthians de forma interina foi o primeiro vice-presidente, Osmar Stabile.
Defesa de Augusto Melo
Em nota, a defesa de Augusto Melo, chefiada pelo advogado Ricardo Jorge, afirmou que recebeu a denúncia sem surpresa:
“uma investigação tão prolongada, mantida ativa por tanto tempo, apontava para o oferecimento de denúncia como desfecho natural, ainda que previsível”.
O advogado disse que a denúncia carece de clareza e objetividade.
“Não há uma descrição cronológica coesa dos fatos que permita compreender, de forma técnica e precisa, qual seria a conduta delituosa imputada ao presidente.”
A defesa ainda definiu o documento como uma narrativa genérica e pouco fundamentada.
“que a verdade será restabelecida no curso do processo, com o devido respeito aos direitos e garantias constitucionais do presidente Augusto Melo”.
Informações: Metrópoles