O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná deu continuidade, nesta segunda-feira (8), ao julgamento do senador Sergio Moro. Em pauta estão duas ações movidas pelo PT e pelo PL, que buscam a cassação e inelegibilidade do senador. As acusações incluem abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2022 e caixa dois.
Na retomada da terceira sessão de julgamento, a desembargadora Claudia Cristofani, que havia pedido vista da ação na última quarta-feira (3), iniciou seu voto acompanhando o relator do caso, que é favorável à absolvição de Sergio Moro. O desembargador Luciano Carrasco Falavinha já havia votado contra as ações na primeira sessão.
O desembargador José Rodrigo Sade divergiu do relator na segunda sessão de julgamento, votando a favor da cassação e inelegibilidade de Moro. Com o voto de Claudia Cristofani, o placar atual está em 2 a 1 pela absolvição do senador. Os outros quatro desembargadores devem proferir seus votos para definir o resultado, que precisa alcançar pelo menos 4 a 3 para cassar ou absolver Moro. Após o veredito, ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As ações movidas pelo PT e pelo PL acusam Moro de fazer campanha antecipada e receber recursos de forma irregular. O senador, que inicialmente se filiou ao Podemos em 2021 para concorrer à Presidência da República, posteriormente lançou sua candidatura a deputado federal por São Paulo e, por fim, ao Senado pelo União Brasil, partido que o apresentou como candidato ao Senado pelo Paraná. A defesa de Moro alega que não houve irregularidades na pré-campanha e que o senador sempre agiu dentro da legalidade.
Com informações: Metrópoles
