A situação no Rio Grande do Sul, já afetado pelas fortes chuvas, atinge agora um novo patamar de tensão com relatos de violência, saques e ações criminosas em vários municípios. A escalada dos delitos agrava ainda mais o estado de calamidade que se instalou em diversas comunidades.

Em meio a essa crise, relatos nas redes sociais descrevem cenas de saques, assaltos violentos e até ataques contra voluntários que prestam assistência humanitária. Um morador de Porto Alegre, que preferiu não se identificar, revelou: “O centro de Porto Alegre tá todo saqueado. Farmácia, supermercado, loja, mercado público, tudo”.

Em Canoas, por exemplo, criminosos se passam por necessitados para assaltar voluntários que estão ajudando. Em Novo Hamburgo, os moradores se viram obrigados a se defender com armas de fogo contra os bandidos, evidenciando o clima de insegurança que se instaurou.

Além dos saques em residências e estabelecimentos comerciais, os criminosos têm como alvo equipamentos como barcos e jet skis, essenciais nos resgates de pessoas em áreas de risco.

Para conter essa onda de violência, o governador Eduardo Leite anunciou o envio de 400 agentes da Força Nacional, somando-se ao efetivo policial já em ação. O estado também convocou mil policiais da reserva para reforçar o contingente. Operações foram lançadas pela Brigada Militar para combater o vandalismo e a criminalidade, resultando na prisão de 32 pessoas até o momento.

Com informações: Metrópoles

Foto: Max Peixoto/Getty Images