Paranaense sofre prejuízo após devolver PIX de R$ 700 recebido por engano
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 Paranaense sofre prejuízo após devolver PIX de R$ 700 recebido por engano

30/06/2024 | 09:30 Por Eduarda Malucelli Modificado em 30, junho, 2024 8:54

 

Luiz Cezar Lustosa Garbini, professor residente em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, enfrenta um grande prejuízo após devolver um PIX de R$ 700 recebido por engano. Mesmo devolvendo o valor ao remetente original, Garbini viu seu saldo bancário diminuir devido a um estorno automático realizado pelo banco, resultando na devolução de R$ 1.400 para o remetente.

Segundo Garbini, o estorno ocorreu após o remetente da transferência solicitar o reembolso ao banco. “O valor original que eu tinha era R$ 1 mil. Quando recebi os R$ 700, fiquei com R$ 1.700. Depois, fiz o PIX de volta para ele e voltei aos meus R$ 1 mil. Só que, 15 minutos depois, entrei na conta e estava com apenas R$ 300”, explicou Garbini.

O problema começou na sexta-feira (27), quando Garbini recebeu uma mensagem de um desconhecido afirmando que havia transferido dinheiro para sua conta por engano. Usando o número de telefone como chave PIX, o remetente conseguiu entrar em contato rapidamente. Após verificar o saldo extra, Garbini devolveu o dinheiro para a mesma chave, mas pouco depois percebeu o prejuízo. “Além de eu ter feito o PIX para ele, o banco também fez a devolução do valor para ele […] Me senti desacreditado que o cara teve essa atitude logo após eu ter sido honesto com ele”, lamentou.

Ao notar o problema, Garbini tentou contatar novamente o remetente, que zombou da situação e bloqueou Garbini no WhatsApp. Ele então acionou o Mercado Pago, onde possui conta, e a instituição iniciou um processo de verificação de fraude, prometendo uma resposta em até 10 dias. Caso a situação não seja resolvida, Garbini planeja procurar a polícia. Ficar com dinheiro enviado por engano pode configurar crime de apropriação indébita, com pena de 1 a 4 anos de prisão. Segundo o advogado Leonardo Fleischfresser, o caso de Garbini poderia se enquadrar como estelionato, crime em que o criminoso engana a vítima para obter vantagem financeira, com pena de 1 a 5 anos de prisão.

 

Com informações: G1 Paraná

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