Quem foi Santa Ana, a padroeira de Ponta Grossa e Castro
Cidades Vitrine

Quem foi Santa Ana, a padroeira de Ponta Grossa e Castro

26/07/2024 | 12:59 Por Redação MZ

Hoje, 26 de julho, é celebrado na igreja Católica o dia de Santa Ana, ou Sant’Ana. A data também é feriado em Ponta Grossa e Castro, onde ela é a padroeira das cidades. O dia também é dos avós, tendo relação com Sant’Ana, a avó de Jesus.

Ana foi a mãe de Maria, mãe da mãe de Deus-avó de Jesus Cristo, esposa de São Joaquim da família de Davi.

Descendência: Ana era original da tribo de Judá da estirpe de Davi. Como os descendentes, somente poderiam contrair matrimônio com mulheres da mesma tribo, segundo a lei e no cumprimento da mesma, São Joaquim tomou-a como esposa. Viveram durante muitos anos em harmonia e oração, trilhando o caminho das virtudes. Eram piedosos e donos de numerosos rebanhos, sempre trabalhando e rezando pela vinda do messias. Seus pais Mathan e Maria, tiveram vários filhos dentre os quais, Ana foi a terceira.

Ana foi tia-avó de São José, de São João Batista, São João Evangelista, São Tiago e São Judas.
O significado do nome Ana, quer dizer: ‘graça e misericórdia’, (segundo São João Damasceno e São Epifânio). Provação de Santa Ana: Vivia com São Joaquim há quarenta anos e já com idade avançada, não tiveram filhos, e por isso eram discriminados e humilhados publicamente por não terem sequer um filho, pois Ana era estéril. Após anos de muita oração, Deus enviou o anjo Gabriel à São Joaquim, dando a boa nova, isto é, que nasceria uma filha e por ela viria o Salvador.

Apresentação de Maria ao Templo: Aos três anos de idade, segundo a tradição dos judeus, num gesto heroico de fé e abnegação, Joaquim e Ana, saíram de Nazaré rumo a Jerusalém. Chegando ao Templo, a filha pediu a benção aos pais e subiu quinze degraus do altar e se apresentou ao sacerdote, na época São Zacarias. Seus pais após este gesto de entrega, regressaram a Nazaré para dar continuidade ao seu trabalho humilde e vida de oração. Segundo a tradição, São Joaquim e Santa Ana, após a entrega de Maria ao Templo, deixaram Nazaré e voltaram para residir em Jerusalém onde se encontrava a filha Maria. Com o passar dos anos, São Joaquim faleceu aos oitenta anos de idade. Ana continuou a sua vida e seguidamente visitava sua filha onde juntas liam e interpretavam a Sagrada Escritura.

Santa Ana faleceu antes de Maria esposar com São José, aos oitenta e nove anos de idade, sendo sepultada em Jerusalém ao lado de São Joaquim. Virtudes de Santa Ana: Humildade, trabalho, oração, caridade, perseverança, silêncio e fé ardente na providência Divina.O culto a Santa Ana, está presente no mundo inteiro, em inúmeras Igrejas a ela consagradas, através das devoções: Orações, Ladainhas, Jaculatórias, Terços, Cânticos e Novenas. No calendário litúrgico, a festa de Santa Ana é comemorada no dia 26 de julho.

Santuários consagrados a Santa Ana: O país da França tem a honra de possuir dois dos mais veneráveis santuários de Santa Ana, um deles com as relíquias na (APT) o dos prodígios e outro na Britânia, região da mais viva fé de toda a França católica. Aí, Santa Ana apareceu a uma camponesa, (Ines Nicolozic), e pediu a construção de um templo. Outro famoso Santuário encontra-se na Áustria, o de Anaberg, também na Hungria. No santuário da Alemanha, existe uma relíquia que exala um perfume celestial. Há também Templos de Santa Ana em outros países como: Polônia, Ucrânia, Itália,…

No Brasil há várias Igrejas consagradas a Santa Ana, tanto do rito latino como do rito ucraniano, sendo um deles a igreja no Bairro Pinheirinho, na cidade de Curitiba, estado do Paraná. Outrossim, levam o nome de Santa Ana, colégios, edifícios, localidades, rios, etc.

Graças alcançadas: Segundo a narração do Pe. Trithame; “Se os milagres são um sinal de veneração aos santos. Bem-Aventurada Ana, é digna de todas as honras”. Cura de cegos, surdos, mudos e doenças incuráveis… também das mães estéreis, dos viajantes e de todos que a invocam. Muitos devotos que obtiveram graças, construíram templos em sua honra.

Aparição de Santa Ana a Madre Ana de Santo Agostinho, carmelita descalça, pedindo a construção de uma Igreja e um Mosteiro, com o nome da Santa. Mesmo sem recursos financeiros, a religiosa conseguiu construí-lo. Faltando somente a estátua da Santa, eis que misteriosamente, alguém bate a campainha do mosteiro e entra com a estátua, foi realmente um milagre. Segundo o Pe. Marc Ranus, terça-feira é o dia consagrado a Santa Ana, por ter ela nascido e morrido numa terça-feira.

Devemos recorrer a Santa Ana, assim como dizia Santa Tereza de São José: “Nunca recorri a Santa Ana sem que ela não me atendesse”. Nós que somos filhas de Santa Ana, aumentamos nossas devoções a tão virtuosa e milagrosa Santa Ana, a qual, nossa Congregação foi confiada.

Você tem algum comentário, dúvida ou opinião? Conta pra gente!