Faltando apenas sete meses para eleição que deve decidir o futuro de Ponta Grossa para os próximos anos, o clima acirrado entre os postulantes ao cargo máximo da administração pública só aumenta.  Na disputa pelo Palácio da Ronda, figurões da velha política acenam e fazem articulações com intuito de emplacar talvez uma vitória no pleito eleitoral deste ano.

No fogo cruzado entre pré-candidatos e eleitores, aparecem aqueles detentores de cargos que muitas vezes trabalham nos bastidores da gestão pública para beneficiar alguma sigla política ou  para se manter no cargo conquistado por apadrinhamento político.

Na última semana figuras conhecidas anunciaram suas pré-candidaturas na disputa pelo Paço Municipal. Antigos aliados “rasgaram os panos’’, ou seja, tornaram-se adversários na corrida eleitoral de 2024. O rompimento entre deputado estadual Marcelo Rangel (PSD) e a Prefeita Elizabeth (sem partido) incendiou a cena política da cidade.

Fontes ligadas ao governo dizem que alguns cargos comissionados atuam nos bastidores para defender sua posição na próxima gestão.

“A gente vê aqui uma briga de foice entre os dois e também é nítida a briga de alguns comissionados que fazem campanha boca a boca dentro da prefeitura”, disse um interlocutor ligado ao governo.

Ele comentou também que apadrinhados da antiga gestão lutam para se manter no cargo. “A situação é tão crítica que tem gente escolhida pelo antigo prefeito que ainda continua entre os cargos do Executivo inclusive fazendo campanha escancarada para seu pre-candidato nos corredores da prefeitura”,  frisou.

De acordo com a lei é proibida atuação político partidárias de agentes públicos durante horário de expediente. Vale ressaltar que campanha eleitoral ainda não começou.