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Segunda fase de estudos sobre sequelas da covid-19 se inicia

11/03/2024 | 22:00 Por Eduarda Malucelli Modificado em 11, março, 2024 7:46
Ministério da Saúde inicia segunda fase de estudo sobre sequelas da covid-19 em 133 municípios brasileiros Nesta segunda-feira (11), o Ministério da Saúde deu início à segunda fase de um estudo nacional sobre a covid-19 no Brasil, com foco na avaliação das sequelas da doença. O estudo, denominado Epicovid 2.0, coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente e conduzido pela Universidade Federal de Pelotas, visa a coleta de dados de 33.250 pessoas em 133 municípios brasileiros.
O objetivo principal é levantar informações que subsidiem a criação de políticas públicas para o tratamento das chamadas condições pós-covid ou covid longa, que são as sequelas da doença. Segundo o ministério, até o momento, não existem estimativas nacionais sobre o impacto da doença a longo prazo, mas dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 20% das pessoas infectadas, independentemente da gravidade do quadro, desenvolvem condições pós-covid.
A pesquisa envolverá visitas domiciliares a pessoas que tiveram a doença nos 133 municípios selecionados. As equipes de entrevistadores irão coletar informações sobre vacinação, histórico de infecção, sintomas de longa duração e efeitos da doença sobre o cotidiano. Os participantes serão selecionados aleatoriamente e apenas uma pessoa por residência responderá ao questionário.
Diferentemente das fases anteriores, nesta etapa não haverá coleta de sangue ou outros testes para covid-19. As entrevistas serão conduzidas pela empresa LGA Assessoria Empresarial, contratada pelo ministério, e os profissionais envolvidos estarão devidamente identificados.
O Epicovid-19 já teve quatro rodadas anteriores em 2020 e 2021, fornecendo importantes informações sobre a disseminação do vírus no país. Entre as conclusões anteriores do estudo, destacou-se que a quantidade de pessoas infectadas era três vezes maior do que os dados oficiais indicavam, e que os 20% mais pobres tinham o dobro de risco de infecção em relação aos 20% mais ricos
Com informações: Agência Brasil

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