Só 2 modelos de carros terão desconto máximo de impostos pelo governo
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Só 2 modelos de carros terão desconto máximo de impostos pelo governo

14/06/2023 | 18:00 Por Redação MZ

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços divulgou a lista de carros que terão diminuição de até R$ 8.000 com os benefícios tributários do governo. Somente dois modelos divididos em quatro versões terão o desconto máximo nos preços. A maioria (50,4%) terá desconto de até R$ 4.000, que contempla as montadoras Renault e Fiat. O Fiat Mobi Flex 1.0 poderá sair de R$ 62.887 –preço avaliado nesta quarta-feira (14) pela tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)– para R$ 54.887. Já o Kwid Zen 1.0 poderá sair de R$ 62.315 para R$ 57.315.

O desconto máximo de R$ 8.000 só valerá para 1,7% do total de versões que estão no programa de renúncia fiscal do governo. O ministério anunciou que 117 das 232 versões terão descontos de até R$ 4.000, o que representa 50,4% do total.

Serão 31 modelos de carros que ficarão mais baratos com o programa do governo de dar crédito tributário (renúncia fiscal) às montadoras. A lista conta com 232 versões e 9 empresas. As montadoras de carros que aderiram ao programa são: Renault; Volkswagen; Toyota; Hyundai; Nissan; Honda; General Motors; Fiat; e Peugeot. O governo conta também com um desconto feito pelas montadoras para reduzir o valor dos carros.

O ministério somou as pontuações dos modelos para classificá-los com o grau de desconto. Brasil dará mais subsídios aos carros que são mais baratos, gastam menos combustível e têm mais peças nacionais. Os descontos variam de R$ 2.000 a R$ 8.000. Só valerá para os carros que custam até R$ 120 mil. Serão dados pelo governo como forma de subsídios às montadoras –que beneficiarão predominantemente a classe média. O governo destinou aproximadamente R$ 1,5 bilhão para o programa, sendo que R$ 500 milhões são para automóveis. As nove montadoras que aderiram obtiveram crédito tributário de R$ 150 milhões.

O valor representa 30% do teto de R$ 500 milhões. “Na medida em que usarem os montantes solicitados, as montadoras podem pedir créditos adicionais. Essa possibilidade se esgota quando o teto de R$ 500 milhões for atingido”, disse a pasta.

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