Paraná Policial

Advogado é acusado de intermediar propina para ocultar provas de homicídio

20/03/2024 | 21:45 Por Eduarda Malucelli Modificado em 20, março, 2024 8:43

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu três mandados de busca e apreensão em Maringá, nesta quarta-feira (20), em relação a um caso de suspeita de pagamento de propina a um policial civil para ocultar provas de um crime ocorrido em abril de 2022. Um advogado é o principal alvo da investigação.

Segundo informações do Ministério Público do Paraná (MP-PR), as evidências obtidas, compartilhadas pelo Poder Judiciário de Santa Catarina, indicam que o investigado pelo homicídio teria pago propina para evitar o avanço das investigações. O advogado teria sido contratado para intermediar o pagamento de R$ 15 mil ao policial civil.

Durante as buscas, foram encontradas porções de drogas, cerca de R$ 5 mil em espécie e uma pistola com munições na residência do suspeito do homicídio e no escritório do advogado. A investigação agora se concentra em possíveis práticas de corrupção ativa, corrupção passiva, prevaricação, falsidade ideológica e crimes contra a administração da Justiça.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está acompanhando o caso e prestando assistência nas investigações. O inquérito teve início em dezembro de 2023 após o Gaeco receber informações sobre a suposta propina, que teria sido intermediada pelo advogado por meio de uma conta bancária de terceiros.

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