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Desemprego sobe em 16 estados no primeiro trimestre do ano, diz IBGE

18/05/2023 | 15:14 Por Redação MZ Modificado em 18, maio, 2023 3:14

O desemprego subiu em 15 estados e no Distrito Federal no primeiro trimestre deste ano. Outros dez estados registraram estabilidade na taxa de desocupação. Os dados são do resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) trimestral, divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice cresceu em todas as grandes regiões, com destaque para o Nordeste, onde a taxa aumentou 1,4 p.p. e chegou a 12,2%. As maiores taxas de desemprego foram registradas na Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%)

Já as menores foram em Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

Todos os outros estados registraram uma estabilidade na taxa de desemprego no último trimestre.

No último mês, o instituto divulgou a taxa de desemprego média no Brasil, que foi de 8,8% no primeiro trimestre de 2023. Houve um aumento em relação ao trimestre anterior (7,9%), e queda comparada ao mesmo período em 2022, quando o índice estava em 11,1%.

Historicamente, segundo o IBGE, esse aumento costuma ocorrer nos primeiros meses do ano, devido, por exemplo, ao desligamento de empregados temporários contratados no fim do ano anterior e uma maior pressão sobre o mercado de trabalho no período.

“Após um ano de 2022 de recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia, em 2023, parece que o movimento sazonal de aumento da desocupação no começo do ano está voltando ao padrão da série histórica”, aponta a analista da pesquisa Alessandra Brito.

Apesar da alta da taxa de desocupação, uma diferença de 0,9 ponto percentual (p.p.), esse é o menor resultado para o período desde 2015 (8,0%).

Rendimento cresce na região Nordeste

O rendimento médio no Brasil cresceu apenas no Nordeste em relação ao último trimestre. Na região, o valor médio recebido pelo brasileiro ficou em R$1.979. Mesmo assim, o Nordeste segue com o menor rendimento médio habitual do país.

No Brasil, o rendimento médio ficou estável em R$ 2.880, em comparação com o 4ª trimestre de 2022 (R$ 2.861). O valor também cresceu em relação ao mesmo período do ano passado, quando o era de R$ 2.682.

A massa de rendimento, soma dos rendimentos brutos recebidos por todos os trabalhadores, foi de R$ 277,2 bilhões, também estável. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado (R$ 250,2 bilhões), houve crescimento.

Confira abaixo a taxa nos estados em que houve aumento do desemprego:

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