A defesa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) planeja acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda nesta semana para pedir uma autorização de viagem do político a Israel. Com passaporte retido por decisão da Corte, uma viagem ao exterior depende de liberação do ministro Alexandre de Moraes.
Em discurso em Salvador, na última sexta-feira (8), Bolsonaro disse ter recebido uma carta com convite para ida ao país do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O movimento relatado pelo político se dá em um período de embates entre Israel e o governo brasileiro. Representantes do país criticaram o presidente Lula (PT) por uma comparação entre as ações israelenses contra palestinos ao Holocausto. O país respondeu com situações que desencadearam uma crise diplomática.
O prazo estimado para a viagem ainda não foi definido pela equipe do ex-presidente, mas toda a programação deve constar no pedido a ser protocolado junto à Corte.
Atualmente, Netanyahu se vê distante de aliados políticos. O afastamento ganhou força após denúncias que questionam excesso de força militar contra civis palestinos, que não fazem parte da guerra. Entre os movimentos está a morte de pessoas que buscavam ajuda humanitária. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a criticar o israelnse, e fez uma avaliação de que os movimentos de Netanyahu têm mais prejudicado do que ajudado Israel. Apesar do comentário, Biden manteve o envio de armas para o país.