O Tribunal do Júri de São José dos Pinhais proferiu sua sentença no caso da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, condenando Edison Luiz Brittes Junior a 42 anos, 5 meses e 24 dias de prisão. A sentença foi lida pelo juiz Thiago Flores Carvalho, às 18h40. A filha de Edison, Allana Emilly Brittes, recebeu uma sentença de 6 anos, 6 meses e 6 dias de prisão, a qual foi decretada imediatamente no tribunal. Por outro lado, os outros quatro acusados de homicídio foram absolvidos.

Edison Luiz Brittes Junior foi condenado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menor e coação do curso do processo, recebendo uma pena total de 42 anos, 5 meses e 24 dias de prisão. Cristiana Rodrigues Brittes foi absolvida do crime de homicídio, mas condenada a 1 ano de prisão em regime aberto por fraude processual e coação no curso do processo. Já Allana Emilly Brittes foi condenada por fraude processual, corrupção de menor e coação do curso do processo, recebendo uma pena de 6 anos, 6 meses e 6 dias de prisão.

O julgamento dos sete acusados teve início na segunda-feira (18) e contou com o depoimento de 13 testemunhas, incluindo duas sigilosas. Após as etapas iniciais, incluindo os interrogatórios de Cristiana e Edison Brittes, o julgamento foi suspenso pelo juiz Thiago Flores Carvalho. No segundo dia, os outros acusados foram interrogados.

O corpo de Daniel foi encontrado em outubro de 2018, na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, com sinais de violência. Segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), Edison, David, Eduardo e Ygor agrediram violentamente a vítima, que estaria indefesa. Edison confessou o crime, alegando que agiu ao ver sua esposa sendo importunada sexualmente. Após as agressões, o grupo levou Daniel para a Colônia Mergulhão, onde ele foi assassinado.